Em convenção aos “dealers” e instaladores realizada nesta semana, a DirecTV começou a explicar à sua rede como se dará o processo de transição dos assinantes após a fusão com a Sky. O processo só será iniciado após a aprovação pelo Cade, o que deve acontecer, na expectativa da operadora, ainda o primeiro trimestre de 2006. Independente disso, algumas medidas começarão a ser tomadas em breve.Em um primeiro passo, a programação hoje disponível no satélite da DirecTV será espelhada no PAS, satélite utilizado pela Sky. A partir de 2 de abril, as mini-parabólicas dos assinantes DirecTV começarão a ser redirecionadas para este satélite e os clientes terão seus IRDs trocados por uma nova caixa, sem qualquer custo adicional.Segundo Luiz Eduardo (Bap) Baptista, gerente geral da DirecTV no Brasil e responsável principal pela nova operação resultante da fusão, as novas caixas já chegam ao mercado em fevereiro e não trazem a marca nem de DirecTV nem de Sky.
Sem uso
O destino dos atuais IRDs da DirecTV será o lixo: as caixas não poderão ser aproveitadas ou revendidas e seus smart cards serão invalidados (como forma de evitar a pirataria), e não há condições contábeis para exportá-las. Os IRDs da DirecTV não pertencem aos assinantes, já que foram comercializados no esquema de comodato.Diferentemente do que vem sendo dito dito tanto pela News quanto pela Globo, Bap não dá como certo que a marca que predominará na nova empresa será a da Sky: “a marca será a da nova empresa que será anunciada e começará a valer apenas quando o processo tiver sido aprovado no Cade”.
Segundo ele, nenhum movimento sobre a nova operadora será feito antes da aprovação, embora o terreno já esteja sendo preparado para que a fusão possa se efetivar no menor período possível.Tampouco será repetida no Brasil a estratégia utilizada quando da migração de clientes da DirecTV para Sky no México, por exemplo, quando a operadora é que foi atrás dos clientes, que muitas vezes não estavam em casa, não sabiam do que se tratava.De acordo com Luiz Eduardo Baptista, os primeiros clientes a terem suas antenas redirecionadas serão os que procurarem o serviço de atendimento solicitando assistência técnica. A rede da DirecTV prepara-se para inicialmente atender a cerca de 20 mil clientes/mês, projetando picos de mais de 55 mil clientes em junho/julho. Segundo Bap, todo o processo de transição deverá durar nove meses – hoje a DirecTV tem 450 mil clientes.
Aprovada a operação no Cade, os clientes hoje de Sky e de DirecTV terão uma série de novas ofertas em pacotes (totalmente diferentes das que existem hoje), e poderão optar pelos novos canais que lhes interessem. Bap diz que no processo não deverá ser necessária a adoção de novo transponder no satélite, uma vez que canais menos demandados poderão ser comprimidos. Por enquanto, diz o executivo, os clientes seguem sendo tratados separadamente por DirecTV e Sky. Edianez Parente
Fonte: Pay-TV
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Será que teremos a Fox, SporTV, Telecine, Globosat’s? Será que a TNT ficará com a imagem quadriculada? Será que a fusão favorecerá o assinante brasileiro? Será que com essa fusão, a TecSat ganhará espaço? Será? Será? Será?
A maioria destas respostas serão respondidas no próximo capítulo desta trama que não existem mocinhos nem vilões, que pode terminar com final feliz (A fusão favorecendo o assinante) ou com o final muito triste (A fusão favorecendo a operadora). Data de exibição: Quando Murdoch decidir!
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