Você conhece o Polystation?

Por Luan Borges
Direto ao Ponto

Você, pai dedicado da classe C, que acha que seu filho ainda não tem idade suficiente para saber que Papai Noel não existe, vê a carta de seu filho pedindo um Playstation e você, coitado, faz de suas tripas um coração hipertenso para realizar o desejo de seu filho, vê no camelô aquele jogo idêntico, mais barato, e comete um dos maiores erros de sua vida: confunde-se e compra um Polystation. Parabéns, você acaba de desapontar profundamente seu filho e fez ele ter ódio de Papai Noel e o faz se tornar uma criança amargurada, um adolescente com sérios problemas emocionais e um adulto mal-amado.

É, e aí você se pergunta: “Qual a diferença?”. Além do visual e do nome, o Polystation não tem nada a ver com o Playstation. O Polystation é um clone não-autorizado do NES, o famoso Nintendinho. O Nintendinho é o antecessor do Super Nintendo, pra você ver o quanto a situação é crítica. Na linha de clones do NES, temos o Dynavision, da Dynacom e o Phatom, da Gradiente, porém são autorizadas. Existem cerca de 360 cópias autorizadas do NES em todo o mundo.

A fabricação do Polystation e seus sucessores, o Polystation 2 e 3, também chamados de Play Ztation 2 e 3, é de procedência chinesa, e segue a mesma linha de cópia de marcas famosas, como os eletrônicos Sonia, tênis Aike e roupas Pumba.

Não é só o Playstation que copiado descaradamente. Consoles mais modernos, como o Nintendo Wii e o xBox 360. “Chintendo Vii” e “x-Game 360”, produtos também chineses. Lógicamente, muito inferiores aos originais. A cara-de-pau é tanta que existem jogos para esses consoles. No Chintendo Vii, todos os jogos são plágios do Wii Sports e Wii Play. No Polystation e seu cartucho “milhões em um”, o Mário, aquele Mário, o encanador simpático, se torna o Pikachu, o bicho amarelo que dá descargas elétricas no desenho “Pokémon”.

Você, pai, não se confunda na hora de presentear seu filho. Você pode estar transformando seu pequeno filho, aquele garoto que vive sentado na frente do computador, em um adolescente frustrado e mal-amado. Se seu filho tornar-se EMO, a culpa será sua!

Galisteu desmente afirmação e recebe proposta do SBT

Por Luan Borges
Direto ao Ponto

A apresentadora Adriane Galisteu desmentiu a coluna “Ooops!”, de Ricardo Feltrin, pubilicada no jornal Folha de São Paulo, que dizia que Galisteu achava que todos gostam dela no SBT, “exceto Silvio Santos” e que ela apenas quer “sair em paz do SBT”.

“Não disse nada sobre esse assunto, mesmo porque não posso falar nada. Qualquer manifestação minha sobre ser a favor ou contra continuar na casa é antiético e não tem a ver comigo, sou super profissional. Estive no SBT essa semana, eles me fizeram uma proposta e eu estou estudando junto com meu advogado o que será melhor. Só posso dizer que tenho vontade de voltar a trabalhar, sinto falta de estar na TV”, afirmou Galisteu à revista Quem.

A possibilidade de Adriane Galisteu é tanta que, segundo a coluna “Zapping”, de Fabíola Reipert, publicada no jornal Agora São Paulo, o SBT teria proposto à apresentadora um programa noturno semanal.

As chances da Galisteu continuar no SBT são grandes, visto que, além da prioridade de renovação do contrato, agora o SBT é comandado por Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos, e grande amiga de Galisteu.

“Tropa de elite” estréia nos EUA em meio a um vendaval de críticas

Por Lukas Oliveira
Direto ao Ponto

Desde a última sexta-feira (19), o filme “Tropa de Elite” está presente no circuito norte americano sob o título de “Elite Squad”.

O filme de José Padilha, que venceu o Leão de Ouro no Festival de Berlim, em fevereiro, em meio a várias críticas pesadas como ser chamado de “fascista” por publicações como a revista Variety na época da sua première mundial na Alemanha, não teve um tratamento muito diferente por parte da mídia americana.

No dia da estréia, o jornal “The New Yok Times” classificou o filme como “cruelmente feio, desagradável e, por vezes, até uma incoerente agressão aos significados brasileiros” e de “rasa profundidade”.

Além, das críticas sobre o conteúdo foi notado que o trailer em inglês, divulgado pela distribuidora Weinstein Company  não traz diálogos, somento uma narração em “off” e existe até a inclusão de uma cena que não está no filme, em que aparecem os personagens André Matias (André Ramiro) e Neto (Caio Junqueira), na infância, brincando juntos.

Segundo o que consta, a produtora Zazen Produções, de José Padilha, não possui controle sobre a divulgação já que a Weinstein Company adquiriu os direitos do filme, mas afirma que o filme tem exatamente o mesmo corte que o lançado no Brasil e exibido em Berlim.

“Muuu!” e os virais da internet

Por Luan Borges
Direto ao Ponto

“Muuuu!”, você já deve ter visto essa ridícula expressão em blogs como Sedentário e Hiperativo, Jacaré Banguela, Dr. Pepper e Irmãos Brain. O Jacaré Banguela, que começou essa “campanha do Muuu!”, define a expressão como “definição para tudo aquilo que é falso na internet”, simplesmente um sinônimo para “FAKE”. Ao lado tem o logotipo dessa expressão. É, logotipo da expressão. Achou muito esquisito uma gíria ter logotipo próprio? Pois veja bem, e compare: esse logotipo não te lembra algo? Exatamente. O “Muuu!” não passa de um simples viral da Toddy.

Viral, como todos sabem, são aquelas mensagens que se espalham pela rede fazendo propaganda de forma “criativa”, embora nem sempre, de alguma marca ou empresa. Com o surgimento de blogs, Orkuts e Youtubes da vida, os virais se tornaram cada vez mais presente. Atualmente, vivemos uma enxurrada de virais, como o “Eclipse da Yahoo!” ou “Qual o segredo da Fulana?”.

Nada mais normal dos grandes blogueiros quererem lucrar um pouco com seus blogs, afinal, vivemos num mundo capitalista. Mas o diferencial do viral da Toddy para os outros é que esse viral “idiotaliza” o leitor, onde a empresa e os blogs realmente acham que o tal termo irá cair no gosto popular, e todos irão trocar o famoso e natural “fake” por “Muuu!”, ou que os leitores realmente irão achar que esse movimento realmente nasceu de um movimento espontâneo e, por coincidência, quase que simultâneamente nos maiores blogs da rede.

Normalmente campanhas publicitárias que visam lançar novas gírias no vocabulário popular fracassam. Temos os exemplos das campanhas da Brahma, que queria transformar a happy hour e a sexta-feira, a milenar sexta-feira, em “Zeca-Hora” e “Zeca-Feira”, respectivamente. Aliás, a campanha já começou errada. No Brasil o termo “happy hour” nunca foi muito bem difundido.

A viral “Muuu!” é resultado de uma guerra dos achocolatados em pó. Desde 2001, quando foi comprada pela Pepsi, o Toddy vem passando por uma modernização, visando recuperar o mercado perdido para o rival Nescau, da tradicional Nestlé. Na TV e na Internet, uma guerra pelo público consumidor: pré-adolescentes, com idade entre 12-17 anos. É guerra de tudo quanto é lado, de tudo quanto é produto, de tudo quanto é mídia, inclusive da própria mídia. Marketing agressivo, marketing sem pudor, marketing sem ética.

Vencedores da 60° edição do Emmy “O Oscar da TV americana”

•Melhor Série de Drama: “Mad Men,” AMC.

• Série de Comédia: “30 Rock,” NBC.

• Ator de Drama: Bryan Cranston, “Breaking Bad,” AMC.

• Atriz de Drama: Glenn Close, “Damages,” FX.

• Ator, Comédia: Alec Baldwin, “30 Rock,” NBC.

• Atriz, Comédia: Tina Fey, “30 Rock,” NBC.

• Reality Show de competição: “The Amazing Race.”

• Apresetador de Reality Show de competição: Jeff Probst – “Survivor.”

• Ator coadjuvante, Drama: Zeljko Ivanek, “Damages,” FX.

• Atriz Coadjuvante, Drama: Dianne Wiest, “In Treatment,” HBO.

• Ator Coadjuvante, Comédia: Jeremy Piven, “Entourage,” HBO.

• Atriz Coadjuvante, Comédia: Jean Smart, “Samantha Who?,” ABC.

• Minisérie: “John Adams,” HBO.

• Filme feito para a TV: “Recount,” HBO.

• Ator, de minisérie ou filme: Paul Giamatti, “John Adams,” HBO.

• Atriz de minisérie ou filme: Laura Linney, “John Adams,” HBO.

• Ator coadjuvante de miniserie ou filme: Tom Wilkinson, “John Adams,” HBO.

• Atriz coadjuvante de miniserie ou filme: Eileen Atkins, “Cranford” (Masterpiece Theatre), PBS.

• Melhor direção de Drama: “House” – “House’s Head” Greg Yaitanes.

• Melhor roteiro Drama: “Mad Men” – “Smoke Gets In Your Eyes” (Pilot) Matthew Weiner.

• Melhor direção de Comédia: “Pushing Daisies” – “Pie-Lette” Barry Sonnenfeld.

• Melhor roteiro de Comédia: “30 Rock” – “Cooter” Tina Fey.

• Série de comédia, música ou variedades: “The Daily Show With Jon Stewart.”

• Melhor performance em programas de variedades: Don Rickles – “Mr. Warmth: The Don Rickles Project.”

• Melhor direção em programas de variedades, musica ou comédia: “80th Annual Academy Awards” Louis J. Horvitz.

• Roteiro de show de variedade, música ou comédia: “The Colbert Report.”

• Melhor direção de minisérie, filme ou especial de drama: “Recount” Jay Roach.

• Melhor roteiro de minisérie, filme ou especial de drama: “John Adams” Kirk Ellis.