Silvio Santos volta a ter o poder supremo do SBT

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Silvio voltou a comandar o SBT de perto. Daneial Beyruti passa a comandar as afiliadas da emissora

Por Luan Borges // Com informações do Estado de São Paulo

Silvio-Santos Silvio Santos não é Marcelo Dourado, mas voltou a ter o poder supremo do SBT. O apresentador voltou a assumir o cargo de diretor-geral da emissora, ocupado por sua filha, Daniela Beyruti, desde 2008. Silvio nunca deixou de fato o comando da emissora, já que qualquer alteração na programação e contratação tinha que passar por sua avaliação e aprovação. Porém, em abril deste ano, Silvio voltou a se interessar pelo comando administrativo da emissora.

A primeira ordem de Silvio foi a padronização dos intervalos e a volta das telenovelas mexicanas pela tarde. Segundo Silvio, as novelas lucram mais que as séries. Partiu de Silvio também a ordem de reprisar filmes em 2010, depois de Daniela anunciar no Twitter que só seriam exibidos inéditos. Outra ordem de Silvio, mais recente, foi colocar Hebe mais cedo e o Conexão Repórter contra o Repórter Record, utilizando-se da tática de ‘contra-programação’, que não deu certo.

Daneila Beyruti deverá comandar, junto com Guilherme Stoliar, seu primo, da reaproximação com as afiliadas da emissora. O motivo se deu pelas pressões da ala “jurássica” da emissora, descontente com alguns resultados e pelo receio da menina em mexer drásticamente na programação da emissora.

Uma das decisões de Silvio pode ser a retirada das séries das 21h, criada por Beyruti e copiada pela Band e Record, mas que atualmente marca de 3 a 5 pontos de audiência.

A volta de Silvio é vista com maus olhos pelos fãs da emissora, já que Silvio foi responsável pela queda do SBT a partir de 2004 e por não frear o crescimento da Record a tempo.

Troféu Rubens Furlan #001

Troféu Rubens Furlan premiará os mais babacas da semana

Por Luan Borges

A partir desta semana, o Ponto Notícia // Direto ao Ponto irá premiar os mais babacas da semana através do Troféu Rubens Furlan. Antes de mais nada, vamos explicar por que o nome do prêmio é “Troféu Rubens Furlan”.

Rubens Furlan é um influente político brasileiro, atualmente prefeito da cidade de Barueri, interior paulista, filiado ao PMDB. Em março de 2010, ficou conhecido nacionalmente depois do caso da TV LCD, uma denúncia feita pelo programa humor-jornalístico CQC – Custe o Que Custar -, da Band. Furlan tentou censurar a matéria, que mostra o desvio de uma TV de LCD doada para uma escola pública do município, para a casa de uma diretora. Uma semana após a censura, Furlan deu uma entrevista ao repórter Danilo Gentili, em que chamou o CQC e seu comandante, Marcelo Tas, de babacas.

Explicada a origem do nome, vamos aos prêmios.

Troféu Rubens Furlan de Política

Eduardo Paes ganha Troféu Rubens Furlan de política

Eduardo Paes ganha Troféu Rubens Furlan de política

O ilustre vencedor é o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB)! Essa semana, Paes anunciou o fechamento de uma das principais avenidas do centro do Rio, a Rio Branco. Nela, transitam 115 linhas de ônibus e mais de 1800 coletivos. A via é um importante corredor com diversos escritórios e sedes de empresas. A ideia é transformar a avenida em um parque urbano.

Troféu Rubens Furlan de TV

Silvio é mestre, mas não escapou do Troféu Rubens Furlan

Silvio é mestre, mas não escapou do Troféu Rubens Furlan

Na área da TV, o Troféu Rubens Furlan vai para Silvio Santos, que desativou a linha de pegadinhas porque a Patrícia Kogut reclamou. Profissionais folclóricos da emissora, como Ivo Holanda, foram demitidos sem nenhum rodeio. Tudo porque uma outra babaca, que acha que entende de TV, julgava-as sem graça. As Câmeras Escondidas eram responsáveis por ótimos picos do programa.

Troféu Rubens Furlan de Esporte

Empate de peso!

Empate de peso!

Houve um empate de peso! Ronaldo e Adriano dividem o Troféu Rubens Furlan por suas perfomances nos dois jogos entre Flamengo e Corínthias pela Libertadores. Adriano “Churrasco” – muito bem apelidado pelo RockGol da MTV-, e “Ronalducho” seriam o grande destaque do jogo, mas acabaram por ficar mais tempo como coadjuvantes. A “super dupla de peso” não atendeu aos anseios da mídia e da torcida e mostraram seus reais peso: Ronaldo, o peso da pança; Adriano, o peso do chifre.

Troféu Rubens Furlan da Internet

Que tal uma mentirinha bem fresca?

Que tal uma mentirinha bem fresca?

O Troféu Rubens Furlan vai para um blog que, se esse prêmio fosse criado antes, já seria campeão de troféus, o RD1 Audiência! Depois de muitas notícias copiadas, sem fontes e até inventadas, hoje o RD1 se superou: publicou uma nota sobre a contratação do apresentador Gilberto Barros pela TV Gazeta e colocou o colunista da Jovem Pan, José Armando Vanucci, como “colaborador”. A notícia, obviamente, é falsa, e desmentida pelo próprio Vanucci, que disse que não colabora com nenhum blog ou site que não seja os da Jovem Pan. Furlan neles!

E fica por aqui mais uma premiação do Troféu Rubens Furlan. Na próxima sexta, sairão os novos ganhadores do Troféu. Você também pode fazer indicações para o Troféu Rubens Furlan através do nosso Twitter: @Ponto_Noticia

Filme sobre Silvio Santos está perto de sair

O longa, escrito por Sônia Abrão, deverá ser rodado pela Paramount

Por Luan Borges

O filme sobre a vida de Silvio Santos está muito próximo de sair, é o que garante o produtor Elias Abrão, que também dirige o programa “A Tarde é Sua”, na RedeTV!, famoso por suas peculiares matérias sobre mortes de famosos. O roteiro será escrito por Sônia Abrão, que durante anos trabalhou na emissora de Silvio e foi jurada do Troféu Imprensa, e será baseado no livro “A Fantástica História de Silvio Santos”, de Arlindo Silva.

Segundo Elias, o filme deverá ser distribuído pela Paramount, que tem contrato com… a Globo! Sendo assim, é muito provável que o filme sobre a vida de Silvio Santos não seja exibido pelo SBT.

O roteiro está quase pronto, garante Elias. “Ela teve de acrescentar dados que não estavam no livro, como a morte de Lombardi, por exemplo”, conta. Deixando bem claro que, Sônia Abrão e morte estão sempre juntas, né?

Casa de Silvio Santos é invadida em São Paulo

Filha e genro do apresentador foi mantida refém segundo a polícia. Apresentador não está no Brasil

Por Luan Borges
Ponto Notícia

A casa do apresentador Silvio Santos foi invadida por assaltantes na madrugada de sábado (13) para domingo (14), no bairro do Morumbi, em São Paulo, por quatro homens armados. Uma das filhas do apresentador, seu genro e um copeiro foram mantidos reféns.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, mas negada pela assessoria de imprensa do SBT. Silvio não estava em casa no momento, pois viajou para os Estados Unidos e retorna somente dia 22.

Um carro do modelo Tucson foi roubado, mas já foi recuperado e está sendo periciado. Alguns objetos também foram roubados.

Em 2001, a filha de Silvio Santos, Patrícia Abravanel, e três amigos foram mantidos reféns na mesma casa. Alguns dias depois, o mesmo sequestrador, Fernando Dutra Pinto, sequestrou o próprio Silvio Santos por mais de sete horas.

Segundo Leon Abravanel, sobrinho de Silvio e diretor de afiliadas do SBT, a filha de Silvio Santos passa bem.

Especial: O futuro da TV do passado

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Como seria a televisão brasileira se a TV Tupi e Excelsior não perdessem as concessões?

Por Luan Borges

Vamos fazer uma regressão: voltaremos ao ano de 1968. O Brasil vivia uma ditadura militar e na televisão haviam alguns canais: Globo, Cultura, Bandeirantes, Tupi, Record e Excelsior. Originalmente, a Excelsior foi fechada pelos militares, e a Tupi faliu. Ambas foram substituídas pela Manchete e SBT, respectivamente. A Manchete também faliu, e hoje é a deplorável RedeTV!

Mas, imaginemos que nada houvesse mudado na televisão brasileira e se a Tupi e a Excelsior ainda estivessem no ar, o que seria de diferente no cenário televisivo brasileiro? Será que a Rede Globo seria líder de audiência? Será que a televisão brasileira teria uma qualidade melhor? Será que seríamos a referência na televisão mundial?

Perfil das emissoras

A Record teria seu logotipo inspirado na NBC

A Record teria seu logotipo inspirado na NBC

Pra começar, SBT e Manchete nunca teriam existido, e, consequentemente, RedeTV também não, o que já seria um avanço! Sem o SBT, Silvio Santos não teria vendido a Record, e hoje a Record teria o espírito de alegria do SBT. Ou seja, a TV Record hoje pertenceria à Silvio Santos e nunca passaria nas mãos de Edir Macedo. Imagine hoje você sintonizando a Record nos domingos e vendo Silvio Santos jogar aviãozinho de dinheiro?

A Record, sendo assinada por Silvio Santos, teria algumas características de SBT: vinhetas copiadas de canais americanos — inclusive o logotipo –, histórico com novelas enlatadas, Chaves e programação infantil. Imagina a Record contando seus 56 anos de história com Festivais da MPB, Silvio Santos, Hebe Camargo, Bozo, Mara Maravilha, Gugu Liberato. Seria um SBT com o dobro de tamanho e história que tem hoje. Assim como o SBT, a Record de Silvio Santos seria uma alternativa aos canais líderes e seu carro-chefe seria o “Programa Silvio Santos”.

A Excelsior continuaria com os três canhões de cores

A Excelsior continuaria com seus três canhões de cores

A Excelsior seria um exemplo de estratégia e qualidade. Para quem não sabe, a Excelsior inventou a chamada “cascata”, que é quando um programa é procedido de outro com público-alvo parecido, evitando uma debandada de audiência. Inclusive, a Excelsior inventou o esquema “novela, jornal, novela”, usado até hoje pela Rede Globo. Hoje, a Excelsior iria cobrir esportes e grandes shows com qualidade realmente de primeira.

Na Tupi, o know-how da pioneira ajudaria e muito a emissora. A Tupi inventou a novela como é hoje, contando casos do cotidiano da população, enquanto a Globo fazia histórias fantasiosas com Glória Magadán. A pioneira também inovaria hoje em dia, trazendo para o Brasil o formato das séries internacionais de grande sucesso.

Tupi

A Tupi iluminaria seu logo em forma de "T" com três cores

Na Globo, não haveria comodismo por ser líder, mas sim uma luta para conseguir a liderança. Sempre buscando inovar, fechando parcerias internacionais, transmitindo grandes competições e tentando ao máximo inovar na TV.

Na Band, como não restaria muita coisa, só artistas em fim de carreira e campeonatos abandonados pelas grandes redes, acaba se tornando uma emissora exclusivamente jornalística.

Mercado

Assim como no resto do continente americano, exceto o México, a audiência na televisão brasileira seria disputadíssima. Com quatro grandes redes com extrema qualidade brigando pela liderança, haveriam mais produções na televisão, principalmente de teledramaturgia. Assim, o mercado para profissionais seria o triplo que é hoje. O mercado publicitário também seria muito mais divido, já que não haveria mais concentração de audiência numa só emissora.

Emissoras maiores gerariam mais empregos para os profissionais

Emissoras maiores gerariam mais empregos para os profissionais

Nesse cenário, a criatividade seria incetivada, já que não haveria mais uma emissora líder para copiar. Todas as emissoras teriam sua própria identidade visual diferenciada.

Além disso, para alimentar o mercado, novos autores, atores e apresentadores surgiriam, renovando a cara da televisão brasileira. Com novos autores, novas ideias surgiriam na tela, assim nascendo novas obras-primas da teledramaturgia brasileira.

Audiência

Globo, Tupi e Excelsior brigariam pela liderança a todo momento, assim com NBC, CBS e ABC nos Estados Unidos. Fazendo uma comparação bem por baixo, a Record seria como a Fox americana: mais popular, investiria em alguns setores e em alguns momentos lideraria.

A Record, com seu perfil popular, investiria em atrações como Ratinho, programas policiais, reality-shows. Enfim, seria muito parecida com o SBT atrás de uma audiência fácil e surgiria com alguns diferenciais, sendo a alternativa às emissoras líderes.

Tecnologia

Para conseguir audiência, as TVs investiriam em mobilidade

Para conseguir audiência, as TVs investiriam em mobilidade

As emissoras, para cada vez mais conquistarem público, investiriam em mídias alternativas, como os celulares com televisão, TV digital e internet, fazendo o telespectador participar ativamente dos programas das emissoras.

Imagine você podendo participar ao vivo da internet da maioria dos programas da TV brasileira, mais ativamente do que hoje. Mais uma vantagem da competição da televisão brasileira.

Teríamos uma TV com história, competitiva, inovadora, de qualidade. Enfim, teríamos a TV que desejamos. Infelizmente isso não foi possível, graças ao fim da Excelsior e Tupi. Hoje temos que nos contentar com emissora sendo usada como lavanderia, emissoras que vendem horários, repletas de amadorismo. Pelo menos na nossa fantasia, houve uma TV com qualidade de verdade.